Herdade dos Políticos

As emoções andam ao rubro! Depois da saída de Santana o ambiente tem andado pesado...
Jerónimo, que nos últimos dias andava um pouco em baixo devido à saída de Carvalhas e se tinha afastado do grupo para sozinho trabalhar na construcção da casota do cão (diga-se que estava a fazer um bom trabalho; para além de ser bom na ceifa, Jerónimo provou saber manejar bem também o martelo), começa agora a dar-se melhor com Sócrates, já que existem fortes probablidades deste ser o novo capataz.
Feliz anda Louça que comentou a saída de Santana ironizando: "Já estava farto de o nomear." Por outro lado, Portas ficou muito abatido com a saída; este já na altura das nomeações tinha comentado ácerca da possível saída de Santana: "Não sei se fico, não sei se não fico; não sei se fico, não sei se não fico!" Portas tem se mostrado cada vez mais irritado com o facto de não o deixarem cozinhar; aparentemente niguém lhe deixa pegar numa faca... Portas irá anunciar amanhã a sua decisão e nós cá estaremos para mais um directo, apresentado pelo Zé Povinho e pelo galo Barcelos (burros já há que chegue na herdade...).

Em Coimbra-B

Durante a regular viagem Lisboa – Guarda no Inter-Cidades das 19h11 (na estação do Oriente), devido a problemas intestinais, vi-me forçado a “visitar” as instalações sanitárias do respectivo comboio; visita essa que coincidiu com a chegada à estação de Coimbra-B. Durante a minha breve, mas intensa estadia nos lavabos houve um dos anúncios da CP que me chamou à atenção. Dizia assim nesse anúncio (com as respectivas traduções em Inglês, Francês e Espanhol):

“É proibida a utilização do W.C. durante as paragens nas estações.”

Foi mais forte do que eu: quando dei por mim, já tinha deixado para a posteridade naquele W.C. o comentário

“Diz isso ao meu cu!”

juntamente com as respectivas traduções, obviamente…

Censura

Nada melhor para premiar o esforço de uma hora a escrever um post do que isto:


NOTA: Antes de clicar no botãozinho "publish Post" lembre-se de copiar o texto antes...

Um Dia Na Vida

Havia um caminho ali atrás que não segui, e aquele era o certo.
Sei-o agora que já estou muito para lá de qualquer possível volta atrás.
Todo o percurso que realizei até aqui, foi feito em total sigilo.
Não quero andar mais, não posso andar mais, tudo isto é muito diferente daquilo que eu imaginei e talvez por isso não saiba de mim nem tão pouco onde estou.
Sem que me sinta ou veja, quanto mais avanço mais me encontro no mesmo sítio, está na altura de pedir ajuda, mas não passa aqui ninguém…será isto possível?
Para onde foi toda a gente que aqui estava ainda agora?
Não vi ninguém, mas sei que sempre aqui estiveram á espera do primeiro tombo ou do primeiro desvaire, que venham agora julgar-me como se nunca o tivessem feito sem saber sequer o que dizem.
Chove, está a chover.
Uma trovoada no cérebro, chumbo nas artérias…o que tu não querias saber.
O TEMPO ESTÁ CONTADO!
Vou correr, vou fazer-me de morto, mas espera, tudo isto já fiz e de nada adiantou… ou será que sim? Será que me viste passar enquanto fugi-a de tudo como sempre faço?
Querias falar comigo? Porque não me mandaste parar? Insistias!
Agora no caminho de regresso a casa, espero por tudo que á muito não tenho, mas será isso que realmente me faz falta ou será tudo fruto da paranóia de quem mora na minha cabeça?
Diz-me tu, são coisas que se me perguntem?
E se inventássemos o mar de volta?
E se inventássemos partir para nunca mais voltar?
É a vida uma ilusão e a morte uma realidade absoluta e irredutível?
Não te condenes ao silêncio, responde-me por favor!
Sabes á quanto tempo não ouço a tua voz e a falta que ela me faz no vazio em que está a minha cabeça?
Não deves fazer a mínima ideia.
E olhei eu para trás para ver se tu olhavas para mim e me vias a olhar para ti…

+ NOTA +

No outro dia estava a ver o "Cabaret da Coxa", o convidado era o José Cid, e lembro-me de ter retido uma frase na minha memória:

"A distracção não existe, é sempre uma concentração num ponto diferente."

Foi qualquer coisa do género, foi o que José Cid disse – duvido que seja da sua autoria, mas foi a ele que eu ouvi…
Bom, era só para avisar que já aqui apresentámos uma teoria diferente.

Suicídio é pecado?

"Se Deus existe, o que eu sinceramente não acredito, entenderá que há um limite para a compreensão humana. Foi Ele quem criou esta confusão, onde há miséria, injustiça, ganância, solidão. A sua intenção deve ter sido óptima, mas os resultados são nulos; se Deus existe, Ele será generoso com as criaturas que desejaram ir embora mais cedo desta Terra, e pode até mesmo pedir desculpa por nos ter obrigado a passar por aqui."

Veronika decide Morrer, Paulo Coelho

No Santuário...

Esta só quem for de Trancoso e cliente do Zeca é que percebe...
Adaptado de "Barba e Cabelo" de Luís Afonso, cartonista do jornal "A Bola"